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Como comer saudável em Vancouver

Umas dos principais problemas de quem faz intercâmbio são os quilinhos extras que ganhamos durante nossa viagem. É praticamente impossível manter seu peso com o leque de comidas e doces diferentes que a cidade oferece e, que na maioria das vezes, por um preço mais barato que um prato de salada. Sem contar os tradicionais chocolates como Lindt, que no Brasil deixamos um rim e aqui custa um dólar, não tem como passar batido.

Eu sempre gostei de comer bem, fazendo dieta ou não, meu prato sempre foi composto por legumes e saladas, por isso quando me mudei para Vancouver fui buscar os melhores lugares para comer.

Abaixo fiz uma listinhas com os lugares que mais gosto de comer aqui em Downtown. Compilei apenas aqueles que são estilo fast-food e não tem garçom/garçonete, ou seja, mais em conta. Contudo, a maioria dos restaurantes aqui possui menu de salada.

 

1 – Hungry Guys  – 988 Granville St, Vancouver, BC

Para quem me segue no Instagram sabe que esse é um dos meus lugares favoritos, sempre posto foto de lá no meu stories. Salada boa com preço justo e um ambiente super agradável. Você pode montar sua salada ou burrito/bowl com folhas, arroz integral, proteína e vegetais.

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Minha salada no Hungry Guys

Em torno de $9 CAD a salada com proteína

2 – Chasers – 1026 Mainland Street, Vancouver, BC

Sucos naturais, super saudáveis e detox. Na deli,  além de smoothies, tem sanduíches que você pode montar e alguns pratos, saladas e wrap prontos. Além de docinhos super saudáveis.

Tem Kombucha também \o/

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Em torno de $8 CAD a salada.

3 – The Chopped Leaf –  488 Robson St, Vancouver, BC 

Restaurante com o mesmo estilo do Hungry Guys, onde você pode montar sua salada, contudo, esse tem mais variedade de pratos. Eles têm sanduíches, wraps, bowls e opções de saladas prontas.

Em torno de $10 CAD

4 – Smak – 1139 W. Pender St, Vancouver, BC & 545 Granville St, Vancouver, BC (em frente a Greystone)

O Smak tem mais opções além de comida, tem smoothies, sucos detox, sopas, menu de café da manhã, hot food (estilo bowl) e, claro, saladas. As saladas já são prontas e tem vários sabores, acho bem gostosa, mas um pouco cara.

Em torno de $11 CAD a salada.

5 – Melu Juice – 1110 West Pender St, Vancouver, BC

O Melu é mais voltado para sucos e smoothies, mas eles também oferecem saladas, hot food vegana e o melhor de tudo, AÇAÍ, isso mesmo, nosso querido açaí, porém bem menos doce que o nosso e com a proposta de ser um bowl com frutas. Meu prato preferido é o macarrão de abobrinha com molho pesto.

Em torno de $10 CAD

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Foto retirada do Instagram deles de um bowl de açaí com smoothie

6 – Chipotle – 818 Howe St, Vancouver,  BC

O Chipotle pra que nunca ouviu falar é um fast-food estilo mexicano, mas que oferece opções de saladas bem gostosas com um preço bom. Além disso, eles possuem um feijão preto bem parecido com o nosso, só por isso já tem um lugar guardado no meu coração. Como bom restaurante mexicano, eles têm burritos e tacos, porém oferecem bowl e saladas, que você também pode montar com os ingredientes que quiser. Por favor, comam o black beans. Apenas um obs, as comidas lá são meio picantes, fugindo do tradicional de Vancouver, que não costumam ser apimentadas.

Em torno de $8 CAD.

 

7 – Field & Social – 15 Dunsmuir St, Vancouver

Esse já é mais enxuto com apenas alguns tipos de saladas. A mais gostosa pra mim é a Field Cobb. Ele também é um pouco mais caro que os outros, mas vale a visita. Obs: eles não abrem final de semana.

Em torno de $13 CAD

 

Uma super dica é para quem chega e não tem como cozinhar e quer economizar, os supermercados aqui têm umas saladas prontas. Quando cheguei comprava umas saladinhas por $6 CAD no IGA e no Independent. 

 

Espero que tenham gostado e se tiverem mais opções é só enviar que acrescento aqui.

 

Beijos,

Alinne Rodrigues  – @alinnear

Congestionamento demais? Sinusite à vista.

Acho que foi a mais terrível das terríveis que me atacou, mas vou te contar o que fiz pra melhorar em 3 dias!

Pra entender o meu drama, tenho que voltar um pouquinho no tempo.

Quando saímos de Lisboa para Manchester, em Julho/2015, eu estava me sentindo super bem, sem sinal nenhum de resfriado. Porém, na hora que o vôo estava baixando (de altitude), comecei a sentir dores terríveis (pior que contração de trabalho de parto) em volta do olho esquerdo. Achei que estava tendo um derrame. Era tanta dor que mal conseguia respirar. Meu marido chamou o comissário e ele disse que deveria ser uma sinusite mal curada e daqui a pouco melhorava.

O pouco caso que ele fez me deixou mais aliviada, mas a dor só passou mesmo depois que o avião pousou. Nos dias a seguir tive descargas de muco com sangue pela narina esquerda, o que me leva a crer que um vaso sanguíneo arrebentou e pronto.

Meses se passaram e eu tive apenas um resfriado sutil, nada além. Eis que agora, meus pais vieram nos visitar e aproveitamos esse par de olhos pra ficar com as crianças e saímos, eu e meu marido, para dar umas voltinhas à noite, na cidade. Ver a cidade de Manchester com as luzes de Natal, sem ter que nos preocuparmos se o filho tá ali, se a filha tem a fralda suja, se algum deles tá com fome, com frio, etc. Aproveitamos o mercado de Natal, fomos a uns pubs, curtimos do nosso jeito com a tranquilidade de que nossas crianças estão bem.

Dias depois, comecei a fungar aqui, coriza ali, espirros acolá e… era oficial: gripei.

Mas não me dei por vencida e curti também o Natal em casa, em família, com meus pais e filhos, pelo segundo ano consecutivo. E, lógico, bebi… (como todo ser humano que aprecia uma bebida em datas festivas).

Descobri que a equação: gripe + dormir tarde + festividades + mudança brusca de temperatura + aquecimento ligado 24h resultou em algo muito cruel na minha pessoa: sinusite.

Mas estando eu relativamente acostumada com uma sinusite, não ia me deixar abalar. Dois dias depois do Natal, acordamos super cedo pra levar meus pais no aeroporto. E no caminho me perguntei se tinha passado um carro sobre meu lado direito do rosto enquanto eu dormia, porque doía até pra mastigar.

Despedidas feitas, lágrimas despejadas, pappy e mammy encaminhados, hora de voltar pra casa. Pegamos chuva e vento. Cheguei em casa parecia que tinha vindo de uma batalha. O que fazer? Deitei no sofá e repousei. Piorei, é lógico. Mais uma vez me perguntava: o que fazer? Ir ao médico? Era dia 26 de Dezembro, chuva torrencial, não tinha feito inscrição no centro de saúde, e tinha alagamentos por toda a cidade.

Decidi então fazer um tratamento de choque, a la vovó: medicamento + chá + inalação + massagem facial + vick vaporub.

  1. Medicamento: escolhi um que vende sem prescrição médica, Sudafedcom componentes que eu conheço (pra ter a certeza que não me darão efeitos secundários indesejados). Esse não dá sono, e me ajudou muito pra dormir.
  2. Chá: 3 vezes ao dia, um balde de chá de hortelã com gostas de limão e adoçado com mel. Poderia ser qualquer chá, mas gosto desse. Sem contar que o hortelã é anti-inflamatório, o limão adstringente e o mel alivia irritação na garganta (não que eu tivesse alguma no momento, mas preferi pecar pelo excesso).
  3. Inalação: 5 vezes ao dia, água quente com uma colher de café de vick vaporub. Inalação por 10 a 15 minutos. Também pode-se usar óleo ou essência de eucalipto, mas como eu não tenho e não sei se qualquer óleo serve, joguei pelo seguro. Os vapores ajudam umedecer as vias aéreas, liquefazendo o muco.
  4. Massagem facial: eu sabia que existia massagem facial pra sinusite, mas não sabia como era. Então, o super YouTube me salvou. Meu marido que descobriu o vídeo que ensina como fazer e eu encostava a cabeça no braço do sofá e ele fazia os passos da massagem no meu rosto, sempre após a inalação.
  5. Vick Vaporub: esfregado no tórax e pescoço na hora de ir pra cama, pra que os vapores me ajudassem a dormir melhor.

Associado a isso, me alimentei com sopa “levanta defunto” (receita lá de casa, adaptada: carne, batata, cenoura, abóbora, alho poró, feijão branco, alho, cebola, azeite, agrião) e ingeri muito líquido, média de um copo de água por hora. E fiquei em casa. Mesmo quietinha dentro de casa, nem abria a janela pra ver o dia la fora (lembrando que aqui estamos no inverno e as temperaturas estão em 1 dígito).

O resultado: No 3º dia já não tinha dores nos dentes, a dor e a pressão da face praticamente foi embora, a secreção diminuiu, o nariz não ficava mais entupido, e comecei a reduzir a quantidade de tratamento. Aumentei o intervalo da medicação, faço uma inalação de manhã e outra antes de dormir seguida da massagem facial, não uso mais o vick no tórax, e voltei pro meu adorado café matinal.

Funcionou comigo. Não recomendo a medicação para quem não sabe se tem alergia/intolerância aos componentes do mesmo, e existem pessoas com alergias ao VickVaporub. Se você não sabe se tem, recomendo que faça inalação apenas com vapor de água, sem o Vick.

Chá, sopa, líquidos, massagem, não vejo mal algum.

Se estiver em um lugar quente, beira de praia, aproveite a maresia. Ela faz milagres com as nossas vias respiratórias.

O importante mesmo é não fazer pouco caso de uma sinusite, como eu fiz há meses. Talvez o que eu tenha tido dessa vez fosse um acúmulo de muita secreção e chegou a esse ponto, que a dor nos olhos se assemelha a que sentimos quando temos dengue (eu também já tenho essa no meu histórico…). Se eu tivesse ido a um médico pra tratar o resquício de sinusite que eu tive no passado, não teria sofrido tanto agora.

 

Mãos ultra ressecadas: Tem solução?

Não sei se foi da mudança, o desmontar e montar mobília, ou se foi isso tudo junto com o fato da minha bebê ter estado com uma assadura horrível causada pela fralda e eu passar uma pomada muito boa pra ela, mas que acabou com minha mão.

Meus dedos ficaram tão ressecados que um deles rachou e sangrou. Mão áspera é pouco pra definir o que estava acontecendo comigo.

Então, depois de uns 20 dias assim, eu conversei com uma amiga minha que entende da coisa. Papo vai, papo vem, pensamos nas causas (detergente, produto de limpeza, alergia a algum material, condição climática etc) e soluções possíveis e dentro da extensa gama de produtos que encontramos aqui na Inglaterra (e que ela conhece lá do Brasil) chegamos à seguinte solução: Continue a ler Mãos ultra ressecadas: Tem solução?

Calcanhar rachado/gretado

Dentre algumas heranças que tive da gravidez (gordura, dores nas costas, uns fios de cabelo branco) fui presenteada com rachaduras nos calcanhares. Do dia que descobri que estava grávida, para o dia do parto, eu engordei 13kg. Não é muito, mas eu não sou magrinha (e nem pretendo ser), e tinha acabado de vir de Londres, onde passamos nossa segunda lua de mel. Nem preciso dizer que comi horrores!! Fiz turismo cultural e gastronômico. Comi tanta porcaria e tanta coisa boa, que devo ter engordado mais uns 3kg em apenas 5 dias. Então vamos fazer de conta que engordei 16kg (sim, porque eu já estava grávida quando fui para Londres, e só descobri no dia seguinte ao nosso retorno).

A forma roliça que eu fiquei não me permitia abaixar e alcançar os pés (ou mesmo enxergá-los), e o excesso de peso castigou muito o meu calcanhar. Os pés ficaram Continue a ler Calcanhar rachado/gretado

Bocejar é…

Temos aqui um iogurte da Nestlé que se chama Yoggi. É razoável, eu não curto muito iogurte, excepto os sorvetes de iogurte, como o Yogoberry… isso seria maravilhoso aqui em Portugal, e caso alguém esteja pensando em trazer a ideia ou a tecnologia pra terrinha, acho que seria um excelente investimento. Aqui os jovens tem muita preocupação com a aparência (conta-se calorias pra tudo e as mulheres e homens estão cada vez mais estreitinhos) e os mais velhos estão cheios de problemas de colesterol e glicose. Pra que não conhece o conceito, visitem a página e conheçam mais. Existem outras redes, mas eu só conheço uma 🙂

Então. Voltando ao Yoggi. Lançaram uma nova campanha publicitária e toda vez que eu passo por ela, eu bocejo.

E é chato, porque a qualquer hora do dia ou da noite, eu bocejo… E eu já tinha ouvido em alguma reportagem que o bocejo é contagioso entre os humanos, menos entre os bebês e não existia até então uma justificativa científica pra isso. É assim e ponto final. Resolvi pesquisar mais pra saber… quem sabe descobriram algo? Aquele tipo de informação inútil, mas que não faz mal nenhum em saber.

Definição conforme dicionário:
bocejo (â ou ê ou âi)
s. m.   Abrimento involuntário de boca.

bocejar
v. intr.
1. Fazer bocejo.
2. Enfastiar-se; aborrecer-se.

O bocejo é uma ação involuntária, na qual abrimos a boca e respiramos fundo.

  • É contagioso
  • Pesquisas recentes afirmam que este mecanismo ocorre em fetos de 11 semanas de vida
  • O bocejo dura, em média, seis segundos
  • Os batimentos do coração podem se elevar em até 30% durante um bocejo
  • 55% das pessoas bocejam até cinco minutos depois de terem visto alguém bocejar
  • Cegos bocejam mais após ouvirem alguém bocejando
  •  Ler sobre o bocejo faz você bocejar
  • Atletas olímpicos normalmente bocejam antes de uma competição
  • Estudos recentes mostram que o fenômeno também está relacionado com nossa predisposição à empatia com outras pessoas
Alguns estudos reforçam o que os neurologistas descobriram por meio das imagens do cérebro: o bocejo contagioso está associado às mesmas partes do cérebro que lidam com a empatia. Essas regiões, o lóbulo quadrado e o giro temporal posterior, estão localizadas na parte de trás do cérebro. E embora a relação entre o bocejo contagioso e a empatia tenha sido estabelecida, as explicações para isso ainda estão sendo investigadas.

Achei três teorias que “explicam” a razão do bocejo:

Teoria física

Nossos corpos induzem o bocejo para obter mais oxigênio e retirar um acúmulo de dióxido de carbono. Grupos grandes de pessoas produzem mais dióxido de carbono, o que significa que nossos corpos criam o bocejo para conseguir mais oxigênio e se livrar do excesso de dióxido de carbono, por isso bocejamos quando estamos em grupos.

Teoria da Evolução
De acordo com essa teoria, nossos ancestrais já realizavam uma espécie de bocejo para mostrar os dentes, e que este ato seria uma manifestação de confronto.

Teoria do Tédio
Defende que o bocejo acontece em situações de tédio, fadiga ou cansaço.

No final de algumas horas, foi mais ou menos isso que encontrei espalhado na net.

E você? Bocejou quantas vezes ao ler este artigo?

 

Cara Rosada

Desde que mudei para Portugal percebi que a minha pele também mudou. Eu sempre tive uma linda pele de pêssego, dispensava qualquer base ou corretivo, às vezes eu tinha uma mini espinha, o que curava rapidamente depois de cutucar e passar merthiolate. Arde, eu sei, mas desinfecta e cicatriza rápido. Não fiquei com marcas de catapora (tive aos 8 anos) e nem marcas das espinhas de adolescente (que foram controladas durante a puberdade com um gel chamado PanOxyl). Continue a ler Cara Rosada