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Algumas verdades sobre o Canadá

I’m back, ppl!

Bem, depois de alguns meses sumida vou voltar a escrever com mais frequência, tentar responder os e-mails e comentários. Tirei alguns meses sabáticos no Brasil, isso vale um post mais tarde.

Antes de falar mais sobre a Greystone e minha entrada na BCIT (esse tópico vale vários posts), quero fazer um texto polêmico, sobre algumas verdades do Canadá, que não é e nem chega perto de um conto de fadas. Continue a ler Algumas verdades sobre o Canadá

Vida pós Greystone – Co-op

Oi pessoal,

Sei que tem um tempo que não escrevo, mas depois que terminei a Greystone e comecei o co-op (para quem ainda está perdido, são 6 meses de curso + 6 meses de trabalho, chamado de co-op) , minha vida ficou realmente corrida, tenho trabalhado bastante. Essa cidade é maravilhosa, mas também é bem cara. Além disso, em dezembro me mudei para um novo apartamento, ou seja, a mudança me sugou bastante.

Mas vamos ao que interessa, como é a vida no Co-op?

Antes de terminar a Greystone eu havia trocado de emprego, trabalho agora em uma produtora de sucos naturais, tipo a Green People aí do Brasil. Decidi continuar nesse emprego, pois eles assinaram meu co-op. Bom, o que isso quer dizer?

Quando terminar a Greystone, você deverá procurar um emprego/estágio na área do seu curso, porém a realidade não é bem assim. A maioria das pessoas que conheci, fazem co-op com survival job (loja/restaurante/valet/etc) por vários motivos, mas o principal é realmente a dificuldade de achar um emprego em um escritório, impossível não é, pois conheço pessoas que trabalham em office.

Quando se trabalha com hospitality, seu cargo deverá ser de supervisor, assistente de gerente, etc, para que seja aceito como co-op. A realidade é que muitas pessoas continuam trabalhando como garçom, mas no formulário de co-op colocam um cargo mais elevado.

Eu preferi continuar na área de hospitality por diversos motivos, óbvio que sinto saudade daquela vida de escritório de segunda a sexta, 8h por dia sentada na frente do computador. Contudo, tive que pensar no meu futuro aqui e decidi, quando me formei, não procurar “estágio”. O principal motivo foi o dinheiro, eu ganho muito mais no meu atual trabalho do que eu ganharia em um office (que seria o mínimo de 11.35 por hora). Meus horário são mais flexíveis, não preciso trabalhar de seg/sex de 9am to 5am (isso me ajudará se eu realmente for fazer BCIT). Enfim, existem outros motivos, mas um decisivo foi realmente gostar do meu trabalho, não é o dos sonhos, é muito cansativo, beleza zero (muito mop e louça pra lavar), mas os prós ganham dos contras.

Se você está vindo pra cá e já está desesperado com o co-op, saiba que não é difícil arranjar uma posição, só basta ter a mente aberta e saber que você poderá trabalhar com hospitality. Para você se acalmar mais um pouco (LOL) a Greystone ajudará você a achar uma vaga. Não sei bem como funciona, pois achei meu emprego sozinha, mas  recebo e-mail deles diariamente com novas vagas abertas. Lembro que no nosso login de aluno no site deles, existe um formulário para você preencher caso não tenha achado emprego, acredito que eles irão te ajudar, não só a achar um vaga, como te orientar em relação ao currículo, como fazer uma entrevista, etc.

Por último e não menos importante, depois que você começa o co-op, a cada quatro semanas terá que enviar um relatório online para eles sobre como anda seu emprego, são perguntas básicas de como está sendo sua experiência.

Acho que é isso, pessoal! Espero que eu tenha ajudado com as dúvidas em relação ao co-op da Greystone.

 

Beijos,

Alinne Rodrigues (@alinnear)

 

Terceiro termo da Greystone: Como foi?

Oi pessoal,

Sei que estou demorando para escrever e estou recebendo várias mensagens relacionadas à Greystone.

Não quero ser muito repetitiva, mas vou tentar esclarecer todos os pontos que já foram perguntados nos comentários. Ahh caso tenham sugestões de posts sobre a Greystone, ou qualquer coisa de Vancouver, podem me mandar que escrevo.

Vamos ao o que interessa. Há duas semanas finalizei o terceiro termo da Greystone, a matéria foi sobre organização das suas prioridade no trabalho e o seu desenvolvimento. Vou ser bem sincera, essa “matéria” eu aprendi no meu dia a dia de trabalho no Brasil. Achei ela bem chata e repetitiva, a turma que fiquei também não ajudava muito. Achei que foi o pior termo que já fiz e com isso acabei ficando um pouco desmotivada. O professor era até legal, mas abriu o livro poucas vezes, posso contar em uma mão quantas vezes usamos o book, que by the way pagamos caríssimos no Brasil.

Muitos também falam que no terceiro mês é que começamos a criar uma rotina e isso nos deixa meio para baixo, ficamos sempre exaustos e cansados. Acreditem, o tempo aqui passa muito rápido e nosso dia parece que tem 10h.

Mas não desanimei e continuei estudando, mesmo que não tenha gostado, paguei muito caro para não levar a sério o curso, inclusive isso às vezes me irrita na escola. Tem muitos brasileiros que não querem saber de nada e vieram a passeio, só fazem o curso pois oferece o visto de um ano.

Não quero fazer um post de complain, tento sempre mostrar o lado positivo das coisas, pois já não é fácil morar em outro país, então sempre falo com todos os meus amigos, vamos pensar positivo e dá o nosso melhor.

Fiquei sabendo essa semana que o próximo termo teremos mais uma turma de Business Communication, ou seja, teremos mais brasileiros na escola. Além disso, meu período de co-op está se aproximando e fiquei sabendo também que o único suporte que a escola dá para o estágio será com orientações de como montar seu currículo e sua carta de apresentação (cover letter). Acho que muita gente vem para cá achando que a escola irá arranjar entrevistas para você ou fazer o meio de campo, não, isso não irá acontecer.

Caso tenham mais dúvidas sobre a Greystone, podem me mandar, adoro quando comentam e dão feedback, tento fazer os posts para ajudar e esclarecer dúvidas de quem está no plano Canadá, da mesma forma que muitos blogs me ajudaram.

O próximo post será sobre moradia. Stay tuned! 🙂

 

Beijos,

Alinne Rodrigues @alinnear

 

Greystone overview + Trabalho em Vancouver

Oi pessoal!!!!

Está cada dia mais difícil ter tempo de escrever no blog. Escola, trabalho e, quando sobra tempo, também tento aproveitar o dia para fazer passeios e ir na academia, mas eu não esqueci esse cantinho delicioso.

Depois de escrever o post sobre a Greystone, recebi alguns e-mails pedindo informações, então decidi fazer esse segundo overview sobre a escola.

Acabei meu segundo termo e dessa vez tive outra visão do curso. Matéria mais legal e  professor muito bom.

Como já havia falado anteriormente, a Greystone não é um curso de inglês, mas sim um de business pra quem não tem inglês 100%, então não espere isso. Contudo, esse meu novo professor dava sempre um exercício no início da aula de preposição ou phrasal verbs. A matéria desse mês foi basicamente a comunicação e o comportamento dos funcionários nas empresas. No período, fizemos dois projetos em dupla, um escrito e um com apresentação em ppt, além disso, no último dia de aula houve uma prova. A forma de avaliação, pode variar de professor, mas sempre haverá um trabalho e uma prova.

Seu dia a dia na Greystone será basicamente assim: Aula de segunda à quinta de 9h às 14h30 e sexta de 9h às 12h, um detalhe que canadense dá muito importância é a pontualidade, então a aula sempre irá começar às 9h em ponto e, dependendo do professor, caso você chegue atrasado só irá entrar no break. Falando em intervalo, há um de 15 minutos às 10h30 e temos 1h de almoço, de 12h às 13h. Na sexta-feira da última semana da matéria, não tem aula, pois é a graduação dos alunos que completaram o curso. Já na segunda-feira seguinte, no primeiro dia da nova matéria, a aula começa 10h30 pois antes tem a orientação dos novos alunos. (Quem perdeu a explicação sobre o início da Greystone, aqui está o link)

Muita gente na escola leva comida e pode deixar na geladeira e esquentar no microondas, alimentação aqui não é barato e sua melhor opção será fazer compras no mercado, e mesmo assim é caro, carne, então, nem se fala.

 

Trabalho

Um ponto que perguntaram bastante foi sobre trabalho e o co-op. Vamos lá que vou tentar explicar, pois a realidade não é bem o que vendem no Brasil.

É fácil conseguir emprego? Sim, contudo será um survival job, como eles chamam aqui. Survival job significa server, dishwasher, cleaner, housekeeping, hostess, line cookes e qualquer tipo de emprego na área de hospitalidade. Muitas agências vendem a ideia que você vai conseguir um emprego na sua área assim que você chegar, então, vou ser honesta, acho muiiiito difícil, mas, claro, não impossível.

Acho difícil primeiro por causa do seu inglês, exceto se você já é fluente, e segundo porque você só pode trabalhar 20h semanais, ou seja, não tem como você fazer aquele horário de 9h às 17h (aqui não tem 1h de almoço). Contudo, acho que não custa arriscar e procurar, mas venha com a cabeça aberta para a possibilidade de trabalhar em restaurante, loja, hotel, etc. Lembrando que, provavelmente, no início você irá receber o salário mínimo, que aqui em Vancouver é CAD 10.85 a hora (o salário de BC terá reajuste em setembro).

Resumindo: você irá trabalhar 20h semanais ganhando 10.85, se prepare para viver apertado, infelizmente, Vancouver é uma cidade cara. (Em breve irei fazer um post com os meus custos – 1 pessoa morando em Downtown).

Já sobre o co-op, vou esperar para falar mais para frente, pois só quero falar o que passei e não sobre o que me contam.

Caso queiram dar uma pesquisada sobre vagas de trabalho, procurem no Craigslist, foi lá que arranjei o meu.

 

Caso tenham dúvidas, podem me escrever! 🙂

 

Beijos,

Alinne Rodrigues – @alinnear