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Curso part-time na BCIT

Olá!

Vou tentar resumir como funciona o curso part-time, como montar a grade, quando as aulas começam e quando se paga os termos (quanto também, porque deixamos um pedaço do nosso rim lá).

Primeiro vamos pra lista dos cursos part-time  – aqui

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Vida pós Greystone – Co-op

Oi pessoal,

Sei que tem um tempo que não escrevo, mas depois que terminei a Greystone e comecei o co-op (para quem ainda está perdido, são 6 meses de curso + 6 meses de trabalho, chamado de co-op) , minha vida ficou realmente corrida, tenho trabalhado bastante. Essa cidade é maravilhosa, mas também é bem cara. Além disso, em dezembro me mudei para um novo apartamento, ou seja, a mudança me sugou bastante.

Mas vamos ao que interessa, como é a vida no Co-op?

Antes de terminar a Greystone eu havia trocado de emprego, trabalho agora em uma produtora de sucos naturais, tipo a Green People aí do Brasil. Decidi continuar nesse emprego, pois eles assinaram meu co-op. Bom, o que isso quer dizer?

Quando terminar a Greystone, você deverá procurar um emprego/estágio na área do seu curso, porém a realidade não é bem assim. A maioria das pessoas que conheci, fazem co-op com survival job (loja/restaurante/valet/etc) por vários motivos, mas o principal é realmente a dificuldade de achar um emprego em um escritório, impossível não é, pois conheço pessoas que trabalham em office.

Quando se trabalha com hospitality, seu cargo deverá ser de supervisor, assistente de gerente, etc, para que seja aceito como co-op. A realidade é que muitas pessoas continuam trabalhando como garçom, mas no formulário de co-op colocam um cargo mais elevado.

Eu preferi continuar na área de hospitality por diversos motivos, óbvio que sinto saudade daquela vida de escritório de segunda a sexta, 8h por dia sentada na frente do computador. Contudo, tive que pensar no meu futuro aqui e decidi, quando me formei, não procurar “estágio”. O principal motivo foi o dinheiro, eu ganho muito mais no meu atual trabalho do que eu ganharia em um office (que seria o mínimo de 11.35 por hora). Meus horário são mais flexíveis, não preciso trabalhar de seg/sex de 9am to 5am (isso me ajudará se eu realmente for fazer BCIT). Enfim, existem outros motivos, mas um decisivo foi realmente gostar do meu trabalho, não é o dos sonhos, é muito cansativo, beleza zero (muito mop e louça pra lavar), mas os prós ganham dos contras.

Se você está vindo pra cá e já está desesperado com o co-op, saiba que não é difícil arranjar uma posição, só basta ter a mente aberta e saber que você poderá trabalhar com hospitality. Para você se acalmar mais um pouco (LOL) a Greystone ajudará você a achar uma vaga. Não sei bem como funciona, pois achei meu emprego sozinha, mas  recebo e-mail deles diariamente com novas vagas abertas. Lembro que no nosso login de aluno no site deles, existe um formulário para você preencher caso não tenha achado emprego, acredito que eles irão te ajudar, não só a achar um vaga, como te orientar em relação ao currículo, como fazer uma entrevista, etc.

Por último e não menos importante, depois que você começa o co-op, a cada quatro semanas terá que enviar um relatório online para eles sobre como anda seu emprego, são perguntas básicas de como está sendo sua experiência.

Acho que é isso, pessoal! Espero que eu tenha ajudado com as dúvidas em relação ao co-op da Greystone.

 

Beijos,

Alinne Rodrigues (@alinnear)

 

Terceiro termo da Greystone: Como foi?

Oi pessoal,

Sei que estou demorando para escrever e estou recebendo várias mensagens relacionadas à Greystone.

Não quero ser muito repetitiva, mas vou tentar esclarecer todos os pontos que já foram perguntados nos comentários. Ahh caso tenham sugestões de posts sobre a Greystone, ou qualquer coisa de Vancouver, podem me mandar que escrevo.

Vamos ao o que interessa. Há duas semanas finalizei o terceiro termo da Greystone, a matéria foi sobre organização das suas prioridade no trabalho e o seu desenvolvimento. Vou ser bem sincera, essa “matéria” eu aprendi no meu dia a dia de trabalho no Brasil. Achei ela bem chata e repetitiva, a turma que fiquei também não ajudava muito. Achei que foi o pior termo que já fiz e com isso acabei ficando um pouco desmotivada. O professor era até legal, mas abriu o livro poucas vezes, posso contar em uma mão quantas vezes usamos o book, que by the way pagamos caríssimos no Brasil.

Muitos também falam que no terceiro mês é que começamos a criar uma rotina e isso nos deixa meio para baixo, ficamos sempre exaustos e cansados. Acreditem, o tempo aqui passa muito rápido e nosso dia parece que tem 10h.

Mas não desanimei e continuei estudando, mesmo que não tenha gostado, paguei muito caro para não levar a sério o curso, inclusive isso às vezes me irrita na escola. Tem muitos brasileiros que não querem saber de nada e vieram a passeio, só fazem o curso pois oferece o visto de um ano.

Não quero fazer um post de complain, tento sempre mostrar o lado positivo das coisas, pois já não é fácil morar em outro país, então sempre falo com todos os meus amigos, vamos pensar positivo e dá o nosso melhor.

Fiquei sabendo essa semana que o próximo termo teremos mais uma turma de Business Communication, ou seja, teremos mais brasileiros na escola. Além disso, meu período de co-op está se aproximando e fiquei sabendo também que o único suporte que a escola dá para o estágio será com orientações de como montar seu currículo e sua carta de apresentação (cover letter). Acho que muita gente vem para cá achando que a escola irá arranjar entrevistas para você ou fazer o meio de campo, não, isso não irá acontecer.

Caso tenham mais dúvidas sobre a Greystone, podem me mandar, adoro quando comentam e dão feedback, tento fazer os posts para ajudar e esclarecer dúvidas de quem está no plano Canadá, da mesma forma que muitos blogs me ajudaram.

O próximo post será sobre moradia. Stay tuned! 🙂

 

Beijos,

Alinne Rodrigues @alinnear

 

Primeiro mês Greystone College

Hey, I`m back!

Quando você começa a ler nos blogs que as pessoas ficam sem tempo quando se mudam, infelizmente é verdade. Desde que cheguei em Vancouver, não parei. Inclusive já arranjei um trabalho, não na minha área, é claro, mas um que me ajuda a pagar as contas, porque sim, Vancouver é uma cidade cara (mas o tema de como arranjei meu primeiro trabalho é pra outro post).

Mas vamos ao que interessa, certo! Vou dar meu primeiro feedback sobre a Greystone College. Estava esperando terminar a aula de co-op para poder falar mais um pouco detalhado, tanto sobre o curso quando as aulas de placement.

O curso de Business Communication é dividido em 6 termos, sendo que todas as turmas estão aprendendo o mesmo conteúdo, só que com professores diferentes. Por exemplo, a primeira matéria é Write Basic Documents e tem mais três turmas dando o mesmo conteúdo. O próximo termo, vai ser a mesma coisa, uma nova matéria que as quatro turmas irão aprender simultaneamente, podendo ser com o mesmo professor ou com um novo.

Outro ponto que achei interessante, alguns podem não gostar, é que a turma é misturada com alunos recém chegados com aqueles que já estão, por exemplo, no último mês antes de começar o estágio. Isso é bom para dar uma misturada e você ter a oportunidade de sempre conhecer gente nova, porém, pode acontecer da nivelação não ficar muito boa em relação ao conteúdo. Eu até que gostei!

Um ponto negativo da escola é o número de brasileiros, realmente, tem bastante. Minha turma tem em torno de 15 pessoas (achei também esse número alto por turma), sendo desses, 11 brasileiro, isso dificulta a aprendizagem em inglês. Por mais que você tenha que falar em inglês em sala de aula, você sempre vai conversar em português com os seus amigos.

Já sobre os materiais, assim que você começa o curso, recebe um livro, mas que será pouco utilizado, os professores acabam dando mais folhas com conteúdos e exercícios (desperdício de dinheiro, já que pagamos caro pelos livros). Uma coisa boa pra quem está trabalhando e não tem muito tempo, os professores desse curso não passam trabalho de casa, contudo, quem faz International Business, por exemplo, terá bastante homework.

Livros da Greystone
Livro do primeiro termo (Write Basic Documents) e o livro do segundo termo que comecei essa semana.

Em relação ao conteúdo, estou gostando bastante. Os professores deixam bem claro que não é um curso de inglês e sim um de business. Você aprende, nesse primeiro módulo, por exemplo, como escrever e-mail, cartas formais e informais, ou seja o dia a dia escrito em um escritório.

Já sobre as duas semanas que você terá aula de co-op (serão quatro semanas de aula ao todo, sendo duas no primeiro mês e duas no quarto mês) também gostei. O professor te ensina a fazer currículo canadense, cover letter, explica sobre imposto de renda, como procurar emprego na sua área, ou seja, verdadeiras dicas de um canadense em como conseguir emprego. Porém, ressalto que eu tive sorte com esse professor, pois muitos amigos reclamaram que fizeram aula de co-op com outros professores e ficaram duas semanas apenas montando currículo.

Acho que é isso. Sorry pela demora em fazer esse post, realmente o tempo aqui acaba sendo mais corrido, principalmente quando você começa a trabalhar. Além disso, foi feriado essa semana, então aproveitei para viajar para Seattle e Portland (vou escrever em seguida um post sobre esse bate e volta nos Estados Unidos). Caso tenha ficado alguma dúvida sobre a Greystone, podem me mandar mensagem que vou adorar ajudá-los.

Beijos,

Alinne Rodrigues – @alinnear

Como escolhi minha escola no Canadá – Greystone College

Como prometi no meu último post, link aqui, vou contar um pouquinho sobre a escola que irei estudar, a Greystone College.

Minhas aulas já começam na segunda-feira (24/04) e estou mega ansiosa e animada, mas vamos lá que vou explicar alguns detalhes que me fizeram decidir por ela.

A minha primeira etapa foi escolher qual curso combinava comigo, não queria fazer um apenas para ir para o Canadá, queria um que agregasse conhecimento à minha carreira na área de Comunicação. Havia ficado em dúvida entre dois cursos, ambos de colleges particulares (também explico a diferença entre particular e público no meu outro post). O primeiro foi na Canadian College, o de Social Media Marketing. Ele realmente me encantou, gostei bastante do conteúdo, adoro trabalhar com social media, porém fiz minhas contas e ele não entrava no meu orçamento, mesmo sendo mais barato que o college público.

Minha caçada não terminou, é claro! Depois de muito Google, achei a Greystone College. Foi aí que descobri o curso de Business Communications. Comecei a olhar a grade dele e realmente gostei. Fui atrás de feedbacks sobre o college e muitos falavam que ele não era indicado para quem já era fluente ou estava em busca de algo mais técnico ou profissional. Contudo, como já falei anteriormente, meu inglês não é fluente, ele é avançado, compreendo bem, assisto seriado sem legenda, mas acredito que não seja o ideal para trabalhar na minha área, esse é o meu verdadeiro objetivo. Outro motivo que me fez decidir por esse curso, foi a opção de co-op, que nada mais é do que o período de estágio full-time na área que você estudou após finalizar o curso (lembrando que eu posso trabalhar part-time enquanto estudo). Ótimo, né? 😉

Vamos a lista de alguns motivos que gostei do curso:

  1. Posso trabalhar enquanto estudo;
  2. Vou aprender o inglês do mercado de trabalho;
  3. O curso tem relação com a minha área de formação. Além de contribuir com a minha carreira, o agente de imigração teria uma maior probabilidade de aprovar meu visto. Imagina eu aplicar para um curso de Nutrição com formação em Comunicação Social. Minha carta de intenção teria que está muito bem escrita e explicadinha o porquê de fazer um curso totalmente diferente;
  4. Vou fazer um estágio na minha área;
  5. Acredito também que ele seja a porta de entrada para um college público. Já que estando no Canadá, tenho outras opções de colleges públicos que posso aplicar e nesse período vou vê se me adapto ao país;
  6. Por último, mas não menos importante, o valor. Menos de 10 mil dólares e ainda consegui pagar em 10 vezes (hoje o valor está um pouco mais de 10 mil CAD). Como não amar o parcelamento brasileiro?! hahahah

Aqui embaixo compartilho minha grade do curso, mas vocês podem entrar no site da escola e ver qual programa se encaixa mais com você. Tem um de Tourism & Hospitality que achei bem interessante e já trabalhei em hotel quando morei nos EUA, mas preferi optar pelo de BC.

greystone

Em breve irei fazer um post contando mais sobre a escola, as aulas, os professores, meu estágios, etc.

Beijos, 

Alinne Rodrigues – @alinnear

 

Canadá: Por onde comecei

Quando comecei a pesquisar países que davam visto de trabalho para brasileiros, o Canadá me chamou logo atenção. Entre as minhas opções, também estavam Austrália, que eu já havia morado, e a Nova Zelândia, que já conhecia.

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Robin Scherbatsky

Ainda não tive a oportunidade de passar uns dias no país da Robin (quem assistiu How I Met Your Mother me entende), então decidi pesquisar sobre essa possibilidade de visto de trabalho para brasileiros, não deu outra, me apaixonei. Aliás, como não se apaixonar por aquelas paisagens dos lagos azuis? ❤

Então surgiu a dúvida, por onde começar?

Comecei a pesquisar em diversos blogs, sites, Youtube, grupos do Facebook e o próprio site do governo canadense, o CIC. Com isso, entendi que eu precisaria estudar – fazer um college (parecido com o nosso tecnológico), pós-graduação ou mestrado – para conseguir trabalhar. Descobri também que curso de inglês não oferece visto de trabalho. Então vamos lá que vou começar a contar minha saga.

Tudo começou em 2015 quando eu já havia iniciado meu curso de pós-graduação em marketing, então de cara já descartei essa modalidade de curso e o mestrado, que também não me interessava. Então, comecei a a pesquisar os colleges e descobri o grande X da questão, a diferença entre as instituições públicas e privadas.

visa-canada

Os colleges públicos na modalidade full-time oferecem a oportunidade de você trabalhar após o termino por até o mesmo período que você estudou. Por exemplo, seu curso tem duração de dois anos, após a conclusão você pode conseguir o visto por até mais dois anos. Lembrando que mesmo fazendo o college público o PGWP ( Post-graduation Work Permit) não é 100% garantido, mas são poucos casos que não conseguem. No site do CIC (que está em inglês) você encontra todas as informações. Nesse outro link você consegue entender se você está elegível para o PGWP. Além disso, durante o curso você pode trabalhar part-time. Ai você pensa, que maravilha!

Contudo, para ingressar na instituição pública, que mesmo tendo esse nome não é de graça, você deverá fazer prova de proficiência em inglês, como o Ielts, e desembolsar uma boa quantia. Mas não vamos desanimar, né?! 😉

Eu não tinha todo esse dinheiro, só o college público gira em torno de 30 mil dólares canadense, e eu acreditava que meu inglês não seria suficiente. E agora? Foi ai que descobri o tal do co-op de um college particular, a Greystone College,  mesmo sabendo que ele não me oferecia o PGWP.

Antes de procurar qualquer agência de viagem, eu pesquisei muito, li diversos sites, entrei em contato com blogs e pessoas que moravam em Vancouver, etc. Acredito que essa pesquisa pessoal que faz a diferença. Quando entendi que o curso se encaixaria no meu orçamento, comecei a fazer meu planejamento pessoal e financeiro.

A minha dica para quem está começando agora é pesquisar muito (tô aqui para ajudar com o que aprendi) e ter paciência. Vejo muitas pessoas sem esperança pela atual situação do nosso país e quererem se mandar, mas, infelizmente, não tem como ser do dia para a noite. Vejam qual curso combina com você e que se encaixe no seu orçamento (prometo fazer um post com uma lista de colleges em Vancouver).

Depois de tudo que pesquisei, acredito que imigrar através dos estudos seja a melhor forma. Não é fácil, é demorado, requer em torno de uns 50 mil reais (vou explicar esses gastos mais para frente), mas quem tem determinação não desiste.

No próximo post irei contar sobre a Greystone College: Porque esse college , qual curso escolhi, valores que gastei, o que precisei para ser aceita, etc.

Espero que eu tenha conseguido dar uma luz de por onde começar. Caso alguma informação não tenha ficado clara ou não esteja correta, podem me avisar! Tudo que escrevi foi o que pesquisei com muito carinho e aprendi nesses dois anos.

Beijos,

Alinne Rodrigues – @alinnear