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Meu pequeno terrível Marley, digo, Marvin

São 11 dias com ele tomando conta de tudo. Sim. Ele é quem decide onde colocamos os sapatos, os sacos de lixo, o cesto de roupa suja, os brinquedos das crianças. É ele quem decide se colocamos ou não a Liv no chão para fortalecer os músculos das costas e abdômen ou na espreguiçadeira. É ele quem decide onde o Tuco vai se sentar (se é na cadeirinha ou no sofá). E também é ele quem decide quantas vezes devemos limpar a casa, afinal, a bexiga dele é super pequena e às vezes ele faz 3 xixis em meia hora.

Está sendo completamente diferente de todos os cães que eu já tive. Ele é Continue a ler Meu pequeno terrível Marley, digo, Marvin

Uma nova história de amor

Depois que a Luka adoeceu meu marido achou que não conseguiria ter outro cão tão cedo. Todos nós éramos super apegados a ela, mesmo porque era a primeira vida que nós dois nos tornamos responsáveis. Era a nossa filha mais velha.

Nota: Não me interpretem mal, já discuti e bati boca com muita gente por declarar que meus cães são meus filhos e se alguém que esteja lendo isso não gostar, paciência. Os cães são meus, a vida é minha e eu os chamo como eu quiser.

A dor de ver a nossa cachorrinha definhar tão rápido, com uma doença ingrata e sem cura, e que devido a sua imensa doçura não fazíamos ideia do tamanho do seu desconforto, nos foi muito difícil decidir o dia de por um fim a esse sofrimento. O dia “D” chegou, e até o último minuto eu tive esperanças do veterinário nos dizer que afinal tinham se enganado no diagnóstico e que ela ia ficar boa. O corpo dela nos mostrava o oposto, mas eu tinha dentro de mim uma necessidade de acreditar que ela ia ficar com a gente por mais uns 10 anos. Infelizmente, os médicos não se enganaram. E 10 minutos depois de chegar ao veterinário, eu morri um pouco por dentro. O que eu senti Continue a ler Uma nova história de amor

Linfoma Epiteliotrópico

Foi o que nos tirou a Luka.
Dia 27 fará dois meses que ela partiu. E ao mesmo tempo que parece uma eternidade, eu ainda me pego olhando pro sofá pra ver se ela tá ali dormindo, ou chego em casa a espera de ouvi-la descer do sofá e vir encontrar com a gente.
Saudade é o que tenho hoje. E um pouquinho de dor também. Mas o sentimento de que eu também estava morrendo  por dentro passou. A sensação de falhanço, por achar que foi culpa minha ela ter desenvolvido a doença, tomou conta de mim por algumas semanas, mas por fim cheguei a conclusão de que fizemos tudo o que podíamos.

Tudo começou em Outubro/2014. Eu ainda grávida da Liv, deitada no sofá, e a Luka se aproximava de mim e deitava com a cabeça na minha barriga e me olhava. E eu ficava toda “oooooohhhhhh que linda” com ela e puxava ela pra dar-lhe beijos e abraços. Minha cachorra é demais. Era. Não consigo me acostumar com a conjugação no passado.

Eis que numa dessas vezes notei uma manchinha no focinho dela. Esperei uma semana e quando apareceu também uma manchinha ao redor de um dos olhos, levamos ao veterinário. Continue a ler Linfoma Epiteliotrópico

Nariz de inverno

É a primeira vez que eu tenho um cão num lugar onde realmente faz frio, ou seja, onde o inverno é inverno.
E é o meu primeiro inverno com a Luka, e até agora ela não tem sofrido absolutamente nada com o frio. Por que será?  rs
Mas eu notei que, além da preguiça dela ter aumentado, e de ela ter engordado um pouquinho, o focinho dela está desbotando. Continue a ler Nariz de inverno