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Levar um pet pra Europa: a saga

Desde que decidimos voltar para Portugal, a minha principal pergunta era… e a catiorra? Lógico que ela vem conosco, não há hipótese de deixá-la pra trás. Mas… como? Quanto? Ela de avião?? Como fazer isso?? E é muito detalhe.

Uma prima minha pediu pra passar pra ela as informações todas, comecei a ver que ia levar horas escrevendo isso pelo celular, e talvez esquecesse de algum detalhe. Decidi então criar este post com todas as informações que recolhi. Será longo mas vai esclarecer muitas dúvidas que você possa ter (ou criar novas).
Quando começar? Você precisa de, pelo menos, 120 dias antes da viagem para tratar desses pormenores.

Para transportar um animal para outro país (nomeadamente a Europa) você vai sim desembolsar um bom dinheiro com:

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Faltam 4 dias

Tudo à minha volta está uma confusão. Minha casa quase sem mobília, tudo o que havia dentro delas em sacos, caixas ou simplesmente empilhado num canto, meu filho sem rotina nenhuma, minha filha tentando ter uma rotina, horas a menos de sono e 4 dias sem marido.

Ele foi pra Manchester pra pegar as chaves de casa e pra comprar a mobília ultra necessária pra chegarmos lá. Basicamente, o quarto das crianças, um sofá e um colchão pra dormirmos.

Depois que o Marvin foi embora, conseguimos o deal de uma casa em apenas 4 dias. Ou seja, o deixámos na casa do criador no Domingo e tivemos a nossa proposta aprovada numa 5a feira. Mais uns 10 dias de burocracia e pronto! Chaves liberadas.

Faltam 4 dias pra mudarmos todos nós pra casa nova. Cidade nova. País novo.

Sei que vai ser maravilhoso, não tem como não ser. Adoro a Inglaterra, as pessoas, a diversidade. Acho que Manchester vai me surpreender positivamente. Sei que não é como Londres, mas é mais cidade (em termos de desenvolvimento e acesso a informação) que Lisboa.

E mesmo assim, mesmo eu estando super ansiosa pra conhecer minha nova vida, me dá um apertozinho lá no fundo porque não vou ter nem a minha Luka e nem o meu Marvs comigo nessa mudança.

Talvez tenha sido por isso que Deus me tirou a Luka. E por sorte o Marvin ainda era novo o suficiente pra se apaixonar por outra família que lhe desse muito amor e que pudesse ficar com ele pra sempre.

Sinto falta dos meus cães. Vou ter tanta coisa pra fazer no início que não vou ter tempo pra sofrer por isso, mas quando as coisas entrarem nos eixos, acho que vai me dar um ligeiro vazio…

No pets allowed

Querer é poder.
Querer, poder, conseguir.

Sempre acreditei nestas frases de efeito, mas pela primeira vez na vida, querer não é poder.

Nessa nova jornada de mudança pra Manchester, pesquisamos por mais de um mês um teto que pudéssemos pagar acomodasse nossa família completa: eu, marido, as crianças e o Marvin. Nem mesmo oferecendo mais pelo aluguel as pessoas se sensibilizaram.

Até que conseguimos uma casa, linda, longe (a 50km de Manchester), no limite do nosso orçamento, adiantando 6 meses de aluguel, pagando taxa extra para receber o Marvin e… Estaria tudo certo, se Continue a ler No pets allowed

Meu pequeno terrível Marley, digo, Marvin

São 11 dias com ele tomando conta de tudo. Sim. Ele é quem decide onde colocamos os sapatos, os sacos de lixo, o cesto de roupa suja, os brinquedos das crianças. É ele quem decide se colocamos ou não a Liv no chão para fortalecer os músculos das costas e abdômen ou na espreguiçadeira. É ele quem decide onde o Tuco vai se sentar (se é na cadeirinha ou no sofá). E também é ele quem decide quantas vezes devemos limpar a casa, afinal, a bexiga dele é super pequena e às vezes ele faz 3 xixis em meia hora.

Está sendo completamente diferente de todos os cães que eu já tive. Ele é Continue a ler Meu pequeno terrível Marley, digo, Marvin

Uma nova história de amor

Depois que a Luka adoeceu meu marido achou que não conseguiria ter outro cão tão cedo. Todos nós éramos super apegados a ela, mesmo porque era a primeira vida que nós dois nos tornamos responsáveis. Era a nossa filha mais velha.

Nota: Não me interpretem mal, já discuti e bati boca com muita gente por declarar que meus cães são meus filhos e se alguém que esteja lendo isso não gostar, paciência. Os cães são meus, a vida é minha e eu os chamo como eu quiser.

A dor de ver a nossa cachorrinha definhar tão rápido, com uma doença ingrata e sem cura, e que devido a sua imensa doçura não fazíamos ideia do tamanho do seu desconforto, nos foi muito difícil decidir o dia de por um fim a esse sofrimento. O dia “D” chegou, e até o último minuto eu tive esperanças do veterinário nos dizer que afinal tinham se enganado no diagnóstico e que ela ia ficar boa. O corpo dela nos mostrava o oposto, mas eu tinha dentro de mim uma necessidade de acreditar que ela ia ficar com a gente por mais uns 10 anos. Infelizmente, os médicos não se enganaram. E 10 minutos depois de chegar ao veterinário, eu morri um pouco por dentro. O que eu senti Continue a ler Uma nova história de amor