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Chegando no Canadá – Voo + imigração

Oi pessoal, finalmente cheguei no Canadá!!! \o/ \o/

Cheguei em Vancouver no sábado (22/04) depois de quase 24h de viagem. Fiz Rio-SP-Tor-Van pela Air Canada. Vamos lá que irei contar como foi a vinda e a imigração quando cheguei.

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Café oferecido pela Air Canada

Primeiro vou contar como foi viajar pela Air Canadá. Foi a primeira vez que viajava por essa companhia e gostei bastante, tanto dos funcionários quanto dos aviões. Meu voo de São Paulo para Toronto levou 10h, mas como tinha entretenimento nem senti tanto. Vi vários filmes, inclusive La La Land, que estreou no início do ano. O próximo voo, de Toronto para Vancouver, também foi tranquilo e possuía TV, porém achei meio longo, quase 5h, mas fazer o que?! Vancouver é realmente longe. Sobre o serviço de bordo, no primeiro voo foi oferecido jantar e café da manhã (ok como de todas as companhias) e o segundo voo ofereceram um cardápio que você poderia comprar um lanche, não comprei nada, achei muito caro. hahahah. 10 dólares um sanduíche e um suco. Let´s save money porque Vancouver não é uma cidade barata, mas isso é papo para outro post.

Agora vamos a parte principal, passando pela imigração.

Quando você vem pela Air Canada (existem também opções de companhias americanas e mexicanas que vêm para Vancouver) obrigatoriamente deve-se fazer a imigração em Toronto. Essa é a parte mais IMPORTANTE da sua viagem, fiquem atentos, pois é lá que você pega seu Student Permit e Work Permit, sem isso você NÃO CONSEGUE TRABALHAR. Inclusive conheci uma brasileira hoje na escola que não pegou porque foi mal orientada pela consultara que não explicou esse detalhe, ela teve que ir na fronteira dos Estados Unidos pegar os dois permits. So let´s keep in mind, please!

Assim que cheguei passei pelo agente de imigração que só me perguntou o que de comida eu havia trazido, já que havia marcado X no cartão de declaração de bens e comida/bebida que recebemos ainda no avião para preencher. Nesse documento, você deve coloca seus dados, como nome, passaporte, número do voo, quantos dias vai ficar, endereço, etc. Expliquei que trouxe café em pó e foi somente isso. Como não sou boba nem nada, já perguntei sobre meus permits e ele me orientou a pegar em uma sala com outro agente. Lá fui eu!!! Depois de uma pequena fila, apresentei os papeis da escola e as cartas que havia recebido do governo canadense quando recebi o visto. Ao todo, foram 5 documentos. O agente preencheu algumas informações no computador e uns 10 minutos depois me deu os Student Permit e Work Permit, novamente sem fazer nenhuma pergunta. Saí de lá feliz da vida, mas a saga continua!

Em seguida fui pegar minha mala para desembarcar. Passei pela alfândega, onde você entrega aquele papel que recebeu e preencheu no avião, mais uma vez o agente não me questionou em nada. Achei até estranho, pois havia marcado que estava trazendo comida. Então, a minha dica é: Não minta, não tem motivo. Não há problema nenhum em trazer alguns alimento , bebida, cigarro e outras coisas (aqueles permitidos, é claro), apenas marque sim e você não terá problemas e nem uma multa de quase mil dólares para pagar.

Depois de pegar minhas duas malas (super dica, o carrinho para carregar mala é de graça \o/ na maioria dos países ele é pago) fui embarcar novamente. Achei bem fácil o aeroporto, haviam várias placas explicando seu caminho para embarcar pela Air Canada, então não tive dificuldade. Despachei minha mala de novo e depois fui embarcar.

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Aeroporto de Toronto assim que você passa pelo raio x

Passei de novo por aquele processo do raio x e surpresa!!! Quando eu passei pelo detector de metais ele apitou, achei estranho, pois não estava com nada, aí a agente falou que fui sorteada aleatoriamente para ser revistada. Tá né, fazer o que!? Foi uma mulher que me revistou e ela foi super educada. Primeiro ela perguntou se eu preferia ser revistada por ela ou pela máquina, eu falei tanto faz, porém ela falou alguma coisa, que na hora não entendi direito, mas acho que foi por causa das minhas tatuagens, que teria que me revistar com as mãos. Enfim, parece aquelas revistas policias, nada de mais. Depois disso, enfim fui procurar meu portão  de embarque.

Chegando em Vancouver também achei super simples sair do aeroporto, bem explicativo sobre os meios de transporte. Contudo, não peguei transporte público. Aluguei um quarto no Airbnb e o casal que está me hospedando se ofereceu para me buscar, uns fofos e super simpáticos (mais para frente posso falar sobre como é ficar em um Airbnb).

Acho que é isso. Foram mais de 20h cansativas de viagem, mas que valeram a pena. Estou apaixonada por Vancouver! 🙂

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Chegando em Vancouver

 

Beijos,

Alinne Rodrigues – @alinnear

Como escolhi minha escola no Canadá – Greystone College

Como prometi no meu último post, link aqui, vou contar um pouquinho sobre a escola que irei estudar, a Greystone College.

Minhas aulas já começam na segunda-feira (24/04) e estou mega ansiosa e animada, mas vamos lá que vou explicar alguns detalhes que me fizeram decidir por ela.

A minha primeira etapa foi escolher qual curso combinava comigo, não queria fazer um apenas para ir para o Canadá, queria um que agregasse conhecimento à minha carreira na área de Comunicação. Havia ficado em dúvida entre dois cursos, ambos de colleges particulares (também explico a diferença entre particular e público no meu outro post). O primeiro foi na Canadian College, o de Social Media Marketing. Ele realmente me encantou, gostei bastante do conteúdo, adoro trabalhar com social media, porém fiz minhas contas e ele não entrava no meu orçamento, mesmo sendo mais barato que o college público.

Minha caçada não terminou, é claro! Depois de muito Google, achei a Greystone College. Foi aí que descobri o curso de Business Communications. Comecei a olhar a grade dele e realmente gostei. Fui atrás de feedbacks sobre o college e muitos falavam que ele não era indicado para quem já era fluente ou estava em busca de algo mais técnico ou profissional. Contudo, como já falei anteriormente, meu inglês não é fluente, ele é avançado, compreendo bem, assisto seriado sem legenda, mas acredito que não seja o ideal para trabalhar na minha área, esse é o meu verdadeiro objetivo. Outro motivo que me fez decidir por esse curso, foi a opção de co-op, que nada mais é do que o período de estágio full-time na área que você estudou após finalizar o curso (lembrando que eu posso trabalhar part-time enquanto estudo). Ótimo, né? 😉

Vamos a lista de alguns motivos que gostei do curso:

  1. Posso trabalhar enquanto estudo;
  2. Vou aprender o inglês do mercado de trabalho;
  3. O curso tem relação com a minha área de formação. Além de contribuir com a minha carreira, o agente de imigração teria uma maior probabilidade de aprovar meu visto. Imagina eu aplicar para um curso de Nutrição com formação em Comunicação Social. Minha carta de intenção teria que está muito bem escrita e explicadinha o porquê de fazer um curso totalmente diferente;
  4. Vou fazer um estágio na minha área;
  5. Acredito também que ele seja a porta de entrada para um college público. Já que estando no Canadá, tenho outras opções de colleges públicos que posso aplicar e nesse período vou vê se me adapto ao país;
  6. Por último, mas não menos importante, o valor. Menos de 10 mil dólares e ainda consegui pagar em 10 vezes (hoje o valor está um pouco mais de 10 mil CAD). Como não amar o parcelamento brasileiro?! hahahah

Aqui embaixo compartilho minha grade do curso, mas vocês podem entrar no site da escola e ver qual programa se encaixa mais com você. Tem um de Tourism & Hospitality que achei bem interessante e já trabalhei em hotel quando morei nos EUA, mas preferi optar pelo de BC.

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Em breve irei fazer um post contando mais sobre a escola, as aulas, os professores, meu estágios, etc.

Beijos, 

Alinne Rodrigues – @alinnear

 

Canadá: Por onde comecei

Quando comecei a pesquisar países que davam visto de trabalho para brasileiros, o Canadá me chamou logo atenção. Entre as minhas opções, também estavam Austrália, que eu já havia morado, e a Nova Zelândia, que já conhecia.

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Robin Scherbatsky

Ainda não tive a oportunidade de passar uns dias no país da Robin (quem assistiu How I Met Your Mother me entende), então decidi pesquisar sobre essa possibilidade de visto de trabalho para brasileiros, não deu outra, me apaixonei. Aliás, como não se apaixonar por aquelas paisagens dos lagos azuis? ❤

Então surgiu a dúvida, por onde começar?

Comecei a pesquisar em diversos blogs, sites, Youtube, grupos do Facebook e o próprio site do governo canadense, o CIC. Com isso, entendi que eu precisaria estudar – fazer um college (parecido com o nosso tecnológico), pós-graduação ou mestrado – para conseguir trabalhar. Descobri também que curso de inglês não oferece visto de trabalho. Então vamos lá que vou começar a contar minha saga.

Tudo começou em 2015 quando eu já havia iniciado meu curso de pós-graduação em marketing, então de cara já descartei essa modalidade de curso e o mestrado, que também não me interessava. Então, comecei a a pesquisar os colleges e descobri o grande X da questão, a diferença entre as instituições públicas e privadas.

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Os colleges públicos na modalidade full-time oferecem a oportunidade de você trabalhar após o termino por até o mesmo período que você estudou. Por exemplo, seu curso tem duração de dois anos, após a conclusão você pode conseguir o visto por até mais dois anos. Lembrando que mesmo fazendo o college público o PGWP ( Post-graduation Work Permit) não é 100% garantido, mas são poucos casos que não conseguem. No site do CIC (que está em inglês) você encontra todas as informações. Nesse outro link você consegue entender se você está elegível para o PGWP. Além disso, durante o curso você pode trabalhar part-time. Ai você pensa, que maravilha!

Contudo, para ingressar na instituição pública, que mesmo tendo esse nome não é de graça, você deverá fazer prova de proficiência em inglês, como o Ielts, e desembolsar uma boa quantia. Mas não vamos desanimar, né?! 😉

Eu não tinha todo esse dinheiro, só o college público gira em torno de 30 mil dólares canadense, e eu acreditava que meu inglês não seria suficiente. E agora? Foi ai que descobri o tal do co-op de um college particular, a Greystone College,  mesmo sabendo que ele não me oferecia o PGWP.

Antes de procurar qualquer agência de viagem, eu pesquisei muito, li diversos sites, entrei em contato com blogs e pessoas que moravam em Vancouver, etc. Acredito que essa pesquisa pessoal que faz a diferença. Quando entendi que o curso se encaixaria no meu orçamento, comecei a fazer meu planejamento pessoal e financeiro.

A minha dica para quem está começando agora é pesquisar muito (tô aqui para ajudar com o que aprendi) e ter paciência. Vejo muitas pessoas sem esperança pela atual situação do nosso país e quererem se mandar, mas, infelizmente, não tem como ser do dia para a noite. Vejam qual curso combina com você e que se encaixe no seu orçamento (prometo fazer um post com uma lista de colleges em Vancouver).

Depois de tudo que pesquisei, acredito que imigrar através dos estudos seja a melhor forma. Não é fácil, é demorado, requer em torno de uns 50 mil reais (vou explicar esses gastos mais para frente), mas quem tem determinação não desiste.

No próximo post irei contar sobre a Greystone College: Porque esse college , qual curso escolhi, valores que gastei, o que precisei para ser aceita, etc.

Espero que eu tenha conseguido dar uma luz de por onde começar. Caso alguma informação não tenha ficado clara ou não esteja correta, podem me avisar! Tudo que escrevi foi o que pesquisei com muito carinho e aprendi nesses dois anos.

Beijos,

Alinne Rodrigues – @alinnear